Ibovespa segue em tendência de alta
Por: Fernanda Senra
24/10/07 - 13h04
InfoMoney
Por: Fernanda Senra
24/10/07 - 13h04
InfoMoney
SÃO PAULO - Depois de se aproximar mais uma vez do patamar dos 63 mil pontos, o Ibovespa experimenta um movimento de correção nesta quarta-feira. Todavia, a despeito de eventuais ajustes e da possibilidade de o índice apresentar alguma volatilidade no curto prazo, de uma forma geral, os analistas técnicos ainda vislumbram um futuro positivo para o índice.
Na opinião de Gustavo Lobo, o Ibovespa "segue firme em sua tendência de alta" e ainda pode "surpreender e fazer novo topo histórico". Lobo lembra que o índice experimentou uma nova correção no mês de outubro, porém de intensidade bem menor, o que "reafirma o caráter comprador do mercado e a força da tendência".
Correção no curto prazo ou congestão?
Todavia, os preços avançam distantes das principais médias de análise, o que mostra um enfraquecimento da compra para o curto prazo, ressalta. Sendo assim, a expectativa é de que o mercado sofra uma pressão vendedora maior nos próximos dias e, caso perca o suporte dos 60.000 pontos, a chance de uma correção até a região dos 58 mil pontos é grande.
Entretanto, na sua percepção a leitura do momento é que esta opção está um pouco distante da realidade e que o mais provável é uma congestão na faixa de suporte dos 60 mil pontos e o topo dos 64.000 pontos.
Na opinião dos analistas do BB Investimentos, "o Ibovespa permanece acumulando na faixa entre 59.500 pontos e 64.000 pontos desde o dia 27 de setembro". O índice tem resistências na casa dos 62.400 pontos e, depois disso, na região dos 64.100 pontos.
Ainda de acordo com a instituição, o próximo suporte para o Ibovespa está na zona dos 59.500 pontos e, em linha com a opinião de Lobo, se o índice perder este piso, pode encontrar espaço até o patamar dos 58.000 pontos.
Rumos aos 66 mil pontos
Marcio Noronha, analista gráfico da Ágora Corretora, lembra que, com exceção da China, as principais bolsas mundiais estão corrigindo dentro de uma tendência de alta e no Brasil não é diferente. Dentro deste contexto, o analista ainda espera que o Ibovespa siga "ziguezagueando" rumo aos 66.300 pontos.
Por sua vez, Fernando Góes, analista gráfico da Win, home broker da Alpes Corretora, ainda espera novas altas, mas acredita que o mercado ficará mais volátil no curto prazo. Em todo caso, em sua opinião o cenário ficaria ruim apenas se o Ibovespa perdesse a região dos 59.500 pontos.
Góes, entretanto, vê o índice muito mais inclinado para a região dos 64 mil pontos e, depois disso, para as marcas dos 66.000/67.000, do que para o suporte o suporte citado, o que, no entanto, não exclui a possibilidade de volatilidade no curtíssimo prazo.
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