
O Ibovespa, indicador que reflete os preços das ações mais negociadas, subiu 2,45% e atingiu os 64.151 pontos, o mais alto nível em mais de um mês. O giro financeiro foi de R$ 11,12 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre o índice.
O dólar comercial foi trocado por R$ 1,664, em declínio de 1,18%. A taxa de risco-país marca 228 pontos, número 5,78% inferior à pontuação final de ontem.
Na Europa, uma combinação de fortes resultados trimestrais e a alta do petróleo ajudaram as principais Bolsas do continente a encerrarem os negócios com fortes altas, a exemplo de Londres (2,36%) e Frankfurt (1,79%). Nos EUA, a Bolsa de Nova York avançou 2,08%, sob impacto dos balanços da Coca-cola e JP Morgan.
Além dos balanços corporativos melhores do que o esperado, o mercado americano foi favorecido pelos números da macroeconomia: a inflação veio em linha com as expectativas, a produção industrial cresceu e os investidores não se assustaram com os números do setor imobiliário, que mostraram um ritmo bastante fraco --o pior em 17 anos-- de construção de casas.
No front doméstico, os investidores aguardam o resultado da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, que anuncia hoje, após o encerramento dos negócios, a nova taxa básica de juros do país. O consenso do mercado financeiro projeta um ajuste de 11,25% para 11,50%, mas ganhou força, principalmente, as apostas numa correção para 11,75%.
Fonte: FolhaOnLine
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