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Acionistas aprovam fusão que cria BM&F Bovespa

SÃO PAULO (Reuters) - Em quatro assembléias realizadas na quinta-feira (8), os acionistas da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e da Bovespa Holding aprovaram a fusão das companhias, dando origem à BM&F Bovespa S.A. -Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Eles também elegeram o novo Conselho de Administração.
A companhia nasce como a terceira maior Bolsa do mundo em valor de mercado, negociando 80% do volume negociado no mercado de ações da América Latina, além de mais de US$ 67 bilhões em negócios diários no mercado de futuros.
Segundo comunicado divulgado nesta noite pela assessoria de imprensa da nova bolsa, até 31 de dezembro deste ano, a companhia será "dirigida por um comitê de transição, do qual fazem parte como co-presidentes Raymundo Magliano Filho e Manoel Felix Cintra Neto, e como co-diretores-presidentes Gilberto Mifano e Edemir Pinto".
Num prazo de 60 dias, esse comitê deverá indicar o novo presidente do Conselho de Administração e o novo diretor-presidente da BM&F Bovespa S.A.. Neste período, Mifano acumulará o cargo de diretor de Relações com Investidores e Edemir Pinto, o de diretor financeiro.
O Conselho de Administração da nova bolsa é formado por 18 membros, sendo dez deles independentes e oito representantes do mercado.
Nesse período, um Comitê de Transição, formado por presidentes dos Conselhos de Administração e diretores-gerais da BM&F e da Bovespa ficará encarregado de indicar os nomes para a presidência-executiva e para o Conselho de Administração da BM&F BOVESPA, com sete a 11 membros, num prazo de até 60 dias.
O comunicado informa ainda que "a BM&F Bovespa S.A. será listada no Novo Mercado depois de obtido o seu registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM)".
"Até lá, os papéis registrados como BOVH3 e BMEF3 continuarão a ser negociados normalmente."
A assessoria de imprensa confirmou que todas as propostas contidas no edital de convocação dos acionistas foram aprovadas nas assembléias desta quinta-feira.

Fonte: Por Alexandre Caverni e Aluísio Alves - UOL Economia

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