Segundo consultora financeira, ainda quando bebês,  despesas com as meninas são 10% maiores; proporção que só cresce
SÃO PAULO - Muito se fala sobre a diferença de gastos e  comportamento de compra entre homens e mulheres: elas são mais impulsivas e  eles, mais racionais. Quando o assunto são as crianças, por sua vez, de acordo  com a consultora financeira Eliana Bussinger, é possível, também, notar  diferenças entre meninos e meninas.
De acordo com Eliana, desde bebê as meninas dão mais gastos  do que os meninos, com roupinhas, lacinhos de cabelo e sapatinhos de várias  cores e formatos. "A diferença de gasto chega a ser 10% maior para as meninas e  é crescente, a ponto de, na adolescência, os gastos com as meninas já chegarem  ao dobro", afirmou.
Gastos deles e delas
 "Com certeza os gastos com as meninas são maiores. Elas têm  brincos, colares, manicure, pedicure. Os meninos têm dois tênis e um sapato, e  elas têm tênis, sandália prata, preta e branca. As meninas têm uma carteira e  uma bolsa, enquanto os meninos têm apenas uma carteira, quando possuem",  afirmou.
Além disso, os gastos são maiores com as meninas com  segurança. "Elas usam mais táxi, porque não vão voltar de ônibus à noite para a  casa e os meninos voltam de ônibus".
Com relação às contas dentro de casa, elas contribuem mais  para aumentar a despesa com telefone, água e luz. Os meninos, por sua vez, são  campeões em aumentar os gastos com alimentação.
Educação x comportamento
 Ainda de acordo com Eliana, as meninas são mais impulsivas  porque estão mais expostas a ambientes de compra. "No shopping, existem várias  lojas para mulheres e poucas para homens. Até nas lojas de criança têm mais  peças para meninas do que para meninos".
Para diminuir essa diferença de gastos, a consultora  financeira orienta que os pais falem com ambos sobre a situação financeira da  família, não só nos momentos difíceis, mas nos de abundância também. "O pai e a  mãe tendem a achar que o dinheiro não é do universo feminino. Tem que tratar o  dinheiro sem gênero".
Outro ponto que deve ser levado em consideração é a  proibição. "Os pais não deixam os filhos comprarem, mas não colocam quais são as  razões. Tem que explicar", afirmou.
Com relação à independência financeira, pelos meninos terem  uma maior instrução com relação ao dinheiro, Eliana acredita que eles alcançam  mais rápido, na maioria das vezes. "Embora eu já veja uma mudança de meninas que  querem a independência, mas isso não é generalizado".
Fonte: infomoney.com.br
Fonte: infomoney.com.br
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