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Bolsa tem maior queda após 'efeito China'


SAFRAS (13) - Após três altas seguidas, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou no vermelho, refletindo a piora dos pregões em Wall Street, afetados por notícias pessimistas sobre o setor de hipotecas dos Estados Unidos. As perdas da abertura - decorrentes dos dados fracos de vendas no varejo dos Estados Unidos e de um pouco de realização de lucros - ampliaram-se no início da tarde com a divulgação de aumento na inadimplência do setor imobiliário naquele país. O Ibovespa caiu 3,39%, aos 42.749 pontos - devolvendo praticamente todo o ganho acumulado com as três altas seguidas até ontem (3,71%).

Ao longo do dia, o principal índice do mercado acionário paulista oscilou da mínima de 42.723 pontos à máxima de 44.249 pontos. O volume financeiro alcançou R$ 3,98 bilhões.

Todos os 58 papéis que compõem o Ibovespa fecharam em queda.O mercado acionário brasileiro abriu a terça-feira em queda, influenciado pelas perdas nas principais praças financeiras internacionais e também alguns movimentos de realização de lucros. A abertura negativa de Wall Street, em meio a dados mais fracos do setor varejista dos EUA, reforçou o viés de baixa. A piora, entretanto, ocorreu no início da tarde, após a divulgação do aumento na inadimplência do setor de hipotecas dos EUA, principalmente no segmento de créditos de pior qualidade, os chamados subprime.A notícia acentuou as apreensões dos investidores quanto ao impacto de uma desaceleração do setor imobiliário norte-americano na economia daquele país, o que derrubou as bolsas em Wall Street e levou a Bovespa junto. A taxa de inadimplência total cresceu para 4,95% no quatro trimestre de 2006, de acordo com a Mortgage Bankers Association, associação de credores. Foi a taxa mais alta desde o segundo trimestre de 2003. No caso das hipotecas de maior risco, a taxa de inadimplência avançou para 13,33%.De acordo com agentes no mercado, a apreensão acerca do sistema de financiamento imobiliário nos EUA segue presente entre os investidores, em especial dos créditos subprime. A preocupação é de que o temor de um aumento da inadimplência desse segmento, por conta do desaquecimento econômico naquele país, leve as financiadoras a contrair esses empréstimos, desacelerando ainda mais o setor de imóveis, o que respingaria também no crescimento da economia norte-americana.Ainda nos EUA, a Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) suspendeu a negociação com as ações da New Century Financial, instituição financeira especializada em crédito subprime. A justificativa foi de que os papéis da empresa não se encaixam mais nos critérios exigidos pela bolsa. Foi mais um revés para a empresa, que está em dificuldades para girar capital. Ontem, a New Century informou que seus credores estão cortando o financiamento. Operadores justificam a queda mais acentuada nas operações locais a uma correção. Tanto o Ibovespa como o Dow Jones vêm de uma seqüência de três altas até o fechamento de ontem. Nesse intervalo, porém, o índice paulista havia acumulado um ganho de 3,71%, enquanto o principal indicador da Bolsa de Nova York (Nyse) tinha valorizado-se apenas 1,03%. O Dow Jones fechou com queda de 1,97%, aos 12,075.96 pontos. As informações partem do Valor Online.

(CBL)
Fonte: http://www2.blogger.com/post-edit.g?blogID=4532784019735942985&postID=7860807220254280790

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