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O Amargo Sabor das Dívidas

Todos sabemos que para investir, temos que ter algum dinheirinho sobrando. Correto? Pois é, mas a realidade de muitos é ter dinheiro faltando. É isso que vou comentar neste artigo.

Quem já não se deparou com a corda no pescoço ao verificar que o salário não seria o suficiente para saldar as dívidas? Poucos são os privilegiados, e se você ainda continua lendo esta coluna, é porque já passou ou ainda passa por este terrível problema. Minha intenção é levar a você uma luz e dizer que nem tudo esta perdido, pois você poderá, com algumas dicas, diminuir suas dívidas e até mesmo exterminá-las do seu dia-a-dia. Inicialmente, você deve saber o quanto realmente está devendo. Pegue um papel e anote todas as duas dívidas, não esquecendo os juros, pois os credores não esquecem. Depois de saber tudo o que deve, você pode negociar com o credor fazendo-o uma proposta de pagamento em parcelas, pois desta forma, você deixa claro que realmente deseja pagar. Outra coisa que você pode fazer é trocar uma dívida mais cara por uma mais barata, isto é, se você está atolado no cartão de crédito ou cheque especial, pagando juros absurdos acima de 10% ao mês, pode fazer um empréstimo no banco ou com algum amigo ou parente pagando 5%, desta forma você salda a dívida mais cara. Ok, mas você pode dizer: “O problema foi resolvido momentaneamente, e o mês que vem? Como vou pagar os amigos e os parentes? Como vou pagar o empréstimo no banco?”

A idéia inicial é diminuir os juros e consequentemente o montante da sua dívida, mas agora quero dizer como você pode, de forma simples, ir saldando suas dívidas aos poucos. Gosto de utilizar uma fórmula clara e muito simples que George S. Clason nos traz em seu livro “O homem mais rico da babilônia”, que nada mais é, que todo mês, você reserve 10% do seu salário para saldar suas dívidas, e desta forma ir pagando, aos poucos seus credores. Com isso você readquire sua auto-estima e deixa bem claro para os credores que sua intenção é pagá-los, mesmo que seja em várias parcelas. O que o credor mais deseja é receber, não importa como.

Cristiano Borges Brasil

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