O Ibovespa vai para de subir?

Boa Tarde a todos.

Diante de recordes e mais recordes na bolsa brasileira, o índice IBOVESPA vem alcançando números nunca antes vistos em sua pontuação. Lembro que na crise dos SUBPRIME em Agosto, analistas diziam que o Ibovespa chegaria em Dezembro aos 62.000 pontos, já os analistas do Itaú, foram mais arrojados e lançaram uma previsão de que esta pontuação chegaria aos 66.000 pontos. Pois bem, estamos apenas em início de Novembro e o índice Ibovespa já bateu uma máxima no final de Outubro, aos 65.950 pontos.
E ainda temos o mes inteiro de Novembro e Dezembro para encerrar o ano.
E agora? A bolsa está no seu topo? Será que cai? Será que a subida desenfreada continua?
É o que vamos ler na máteria logo abaixo. Boa leitura.

Por: Felipe Abi-Acl de Miranda
02/11/07 - 15h00
InfoMoney

SÃO PAULO - Já são cinco anos ininterruptos de valorização para o mercado acionário brasileiro. Desde 2002, as mudanças foram significativas e sustentaram a escalada consecutiva da renda variável em nível mundial.

Para citar os aspectos mais fundamentais, a manutenção de um bom ritmo de crescimento econômico mundial e a conseqüente disparada das commodities foram determinantes para a evolução dos lucros corporativos.

Do ponto de vista dos mercados emergentes, os avanços também foram expressivos. Saldos superavitários nos balanços de pagamentos, políticas fiscais mais adequadas e inflação sob controle criaram um ambiente macroeconômico em prol da aplicação em ações.

Chegou no topo?
Talvez até mais interessante do que a longevidade do atual ciclo de alta da renda variável seja a mangnitude dos ganhos apresentados. Segundo estimativas do banco de investimentos Citigroup, o retorno em dólares do mercado acionário do País beira 1200% desde 2002.

Depois de cinco anos, chegamos ao fim da trajetória ascendente para as ações? Na opinião do Citi, a resposta é não. "Nos mantemos confiantes com os papéis da América Latina em um horizonte de seis a nove meses", afirmou a instituição em relatório publicado recentemente.

O Citigroup, que classifica o Brasil como top pick entre seus vizinhos, reconhece a possibilidade de uma nova correção do Ibovespa em torno de 10%, o que criaria uma interessante oportunidade de compra.

Acima do CDI
Com opinião semelhante, o UBS foi categórico em relatório divulgado na última segunda-feira (29): "este quadro positivo [no mercado brasileiro] ainda não se esgotou".

Mesmo admitindo que os preços dos papéis brasileiros já não são tão baratos quanto antes, o banco de investimentos suíço considera que os ativos de risco do País, sobretudo no mercado acionário, seguirão superando o retorno oferecido pelo CDI.

Um grande abraço
Cristiano Brasil

Comentários

Postagens mais visitadas