Pular para o conteúdo principal

Perdas no Curto Prazo

A semana, que teve apenas três pregões, foi danosa para o curto prazo dos principais mercados acionários. Tivemos enorme volatilidade dos preços das principais ações, larga assimetria dos mercados e um quadro ruim de expectativas para a economia americana, ampliando as vozes dos que acreditam na perspectiva de recessão nos EUA.
A notícia mais relevante da semana foi a divulgação dos dados de criação de vagas na economia americana (payroll). Foram criadas 18.000 vagas, contra expectativa de 50 mil, o que deflagrou o processo de vendas nos mercados de risco.
Todos os mercados sentiram os efeitos do payroll, mostrando ainda forte aversão ao risco. Isso nos permite a leitura de que o FED possa atuar mais fortemente sobre a queda da taxa de juros (como apontado pelos Fed Funds), além das interferências doando grande volume de dólares para prazos mais longos.
Internamente, tivemos os efeitos do pacote do governo para suprir a queda de receita decorrente da rejeição da CPMF e as péssimas explicações de ministros e da Receita Federal, que posteriormente corrigiu erros como o da cobrança de IOF sobre operações no interbancário de câmbio.
Na semana, o Ibovespa apresentou perda de 4,46%, enquanto o Dow Jones caiu 3,5%.

Comentários: ÁGORA - www.agorainvest.com.br


Note que o comentário trata do curto prazo.
Clubes de Investimento são de longo prazo, portanto se seu horizonte de investimento também é de longo prazo, não se preocupe com as oscilações que possam vir no curto prazo onde o mercado possui grande voltatilidade.

Cristiano Brasil

Comentários

mregatieri disse…
Devemos aproveitar estas oscilações do mercado e adquirir novas cotas a valores mais baixos.

Postagens mais visitadas deste blog

Bolsas dos EUA se recuperam e abrem em alta

Por: Equipe InfoMoney 23/10/07 - 11h50 InfoMoney SÃO PAULO - Wall Street abriu em alta nesta terça-feira (23). Em dia de fraca agenda de indicadores norte-americanos, o clima positivo dos mercados é impulsionado por bons resultados corporativos, que reduzem as preocupações com os efeitos da crise financeira na economia real dos EUA. Logo pela manhã, a AT&T, maior companhia de telecomunicações dos Estados Unidos, divulgou um lucro líquido de US$ 3,1 bilhão no terceiro trimestre, o que representa um aumento de 42% com relação ao mesmo período do ano anterior. Outro fator que melhorou o humor dos investidores foram os resultados corporativos no after market da última segunda-feira. A Apple e a American Express anunciaram ganhos acima das expectativas do mercado. Os investidores aguardam ainda novos resultados agendados para esta sessão. Os balanços da Amazon.com, da Ford e da AK Steel são alguns destaques que devem movimentar os merc...

Mercados operam cautelosos na espera pelo Fed

Por: Gustavo Kahil 30/10/07 - 08h57 InfoMoney SÃO PAULO - O Banco Central norte-americano (Federal Reserve) inicia nesta terça-feira (30) a reunião de política monetária de dois dias que deve decidir, segundo a expectativa do mercado, por um corte de 25 pontos-base na taxa básica de juro. O movimento já é chamado de "segundo empurrão" ao mercado, como avaliam os analistas do banco Banif em relatório. Em seu último encontro, o Fed optou por reduzir o juro no país em 50 pontos-base, surpreendendo os investidores. Enquanto isso, os investidores seguem atentos à temporada de resultados nos EUA e também na Europa. O destaque desta sessão fica com a publicação do balanço trimestral do banco suíço UBS, que já vinha alertando para a possibilidade de registrar expressivas perdas. O banco anunciou um prejuízo de 830 milhões de francos suíços, sendo o primeiro trimestre de perdas em quase cinco anos. O resultado negativo ficou acima d...

Standard & Poor`s eleva Brasil a categoria de grau de investimento

A agência de classificação de risco Standard & Poor`s elevou há pouco a nota de crédito (rating) da dívida externa e de longo prazo do Brasil de BB+ para BBB-. Com a elevação, o país entra para o grupo de países considerados de baixo risco, chamado de grau de investimento, ou investment grade. Aguardada há alguns anos pelo governo e por agentes do mercado financeiro, a notícia foi vista com surpresa pelo mercado, já que não era esperada ainda neste primeiro semestre. O principal benefício de o país se tornar investment grade é atrair grandes investidores institucionais de países desenvolvidos que, por regras dos seus estatutos, só podem investir em ativos considerados de baixo risco. Fonte: Thiago Guedes - Geração Futuro