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Pânico a uns, oportunidade a outros: reação à crise separa grande e pequeno investidor

SÃO PAULO - O movimento recente dos mercados evidencia diferenças inegáveis entre o pequeno e o grande investidor. O ciclo negativo que tomou conta das bolsas a partir do começo de junho não deixou marcas apenas sobre os índices acionários, mas afetou profundamente o comportamento de todos os 'atores' de um mercado, sejam eles coadjuvantes ou protagonistas.
ara facilitar o entendimento, basta analisar o volume de negócios na Bolsa de Valores de São Paulo. Do começo da derrocada até a breve retomada da quinta-feira (10), é evidente a redução na média diária movimentada pela bolsa paulista. Os investidores estrangeiros fogem para cobrir suas perdas lá fora, enquanto a amplitude dos riscos e o capital limitado interferem na atuação do pequeno investidor doméstico.
Mas as maiores histórias de sucesso na bolsa vem exatamente destes momentos. É na capacidade de administração da crise que as fortunas começam e os famosos 'mega-investidores' se consagram. Lembra a máxima: comprar na baixa e vender na alta.
Destas considerações pode-se afirmar que o período de pânico para alguns é de oportunidades para outros. Mas com certeza do lado do pânico que fica a grande maioria. Como o pequeno investidor, que manteve posições ao longo desta derrocada e viu suas aplicações "derreterem" na espera pela recuperação, vai se beneficiar da crise?

Pânico para uns...

Antes de tentar responder o que é praticamente irrespondível, vale destacar o movimento da quinta-feira. A sessão ilustra muito bem este retrato, e ainda levanta outras verdades.
Um movimento de quedas consecutivas é o ponto ideal para se entrar no mercado, mas ainda assim fica muito difícil de avaliar a hora certa de montar posições, exatamente porque falamos de um momento de incertezas. Caiu bastante, mas pode cair ainda mais.
Entre este impasse, o volume de negócios vai sendo penalizado, a liquidez diminuindo, a baixa ganhando força e o risco a cada dia fica maior. Warren Buffett ficou tão conhecido por isso. O mega-investidor norte-americano é especialista nos momentos de incerteza; aproveita como ninguém uma tendência de baixa dos mercados.

...oportunidade para outros

Com os índices de Wall Street beirando o "Bear Market", Buffett entrou em cena e mostrou que a despeito do pequeno investidor, os grandes da bolsa trabalham mais nos piores momentos.
Em um mercado morno e novamente em tendência declinante, o mega-investidor ajudou, através de sua holding Berkshire Hathaway, na aquisição da petroquímica Rohm & Haas pela Dow Chemical, com ágio de mais de 70% sobre a cotação anterior das ações.
A notícia deu fôlego extra e ajudou em grande parte o fechamento positivo dos índices acionários. Não que esta medida aponte que chegou o momento exato de 'entrar' no mercado, mas deixa claro que Buffett acredita na recuperação; e ele não costuma errar.

Lembrando as lições básicas

Mas isto não soluciona o problema do pequeno investidor ou responde a questão deixada em aberto. Como garimpar oportunidades se seus recursos foram deteriorados pela derrocada recente?
que resta para o pequeno investidor são as lições deixadas pela bolsa neste episódio. Além da aposta certeira, apontada depois de muito embasamento teórico e busca de informações, a dinâmica dos mercados exige grande atenção com o "timing" das operações.
utilização da ferramenta de stop loss pode ser crucial neste momento, pois pode evitar todo o "derretimento" do capital e limitação dos recursos citados anteriormente. Além do stop, atenção às informações diárias e conhecimento do risco da renda variável são passos de iniciante muitas vezes esquecidos diante de uma oportunidade irrecusável, ou aparentemente irrecusável, oferecida pela Bolsa.

Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira
11/07/08 - 10h00
InfoMoney


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