Pular para o conteúdo principal

Artigo: Reforma Tributária no Brasil


Reforma Tributária no Brasil
L
 uis Inácio “Lula” da Silva, será o quarto presidente, em sete mandatos a não conseguir emplacar no País a maior das reformas: a Tributária.
Todos prometem em campanha, a tão sonhada pelo povo brasileiro, reforma tributária e não seria diferente em tempos de eleição.  A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, á presidência da República, vem bradando aos ventos que se eleita em outubro, vai colocar em prática o que os outros não fizeram: A reforma Tributária.
Muitas tentativas foram feitas nesses anos, mas todas sem sucesso, simplesmente porque não existe um consenso entre estados e união. O ICMS está entre os mais polêmicos nas discussões sobre a reforma. Para quem fica, para quem vai, as questões de distribuição e por ai vai.
Mas o mais importante, é desonerar a folha de pagamento, os investimentos internos e evitar a tributação em cascata.
Estudos mostram que cidadãos que ganham até dois salários mínimos por mês gastam 49% de sua renda com tributos. Quem recebe mais de 30 salários mínimos, gasta 26%.
Se não existe acordo para aprovação de muitas mudanças na lei tributária, redigida e aprovada na constituição de 1988, porque não existe o interesse de realizar emendas ou projetos para ir reformando alguns impostos?  Poderíamos começar pela desoneração sobre a folha de pagamento.  Desta forma as empresas poderiam contratar mais, e a arrecadação poderia com isso crescer, sem estrangular os empresários.
Para termos uma idéia, para cada funcionário contratado, digamos ao salário de R$ 1.000,00 a empresa paga aproximadamente mais R$ 900,00 para manter esse funcionário, por conta de tributos e benefícios legais.
Somente alterando a tributação sobre a folha de pagamento, poderíamos ver um aumento de contribuintes legalmente registrados nas empresas, aumentando assim, a arrecadação de FGTS, INSS, etc.
Quanto o governo desonera uma ponta, acaba ganhando na outra ponta, pelo aumento de escala.  Isso ocorreu com a redução de IPI em muitos produtos. Pergunta-se: Com a redução de IPI, o governo saiu perdendo? Claro que não. Pois as vendas aumentaram tanto, por conta da redução do preço final, que o governo acabou arrecadando mais, por aumento de escala.  E isso funciona em qualquer tributo que for reduzido.
Tributação justa, traz benefícios para o consumidor, que consegue ter uma vida mais digna, traz benefícios para a sociedade, porque aumenta a oferta de empregos, traz benefícios para o governo, porque acaba por incentivar as pessoas que estão ás margens da legalidade, de virarem contribuintes, aumentando assim a arrecadação do governo. E por fim, traz benefícios ao País porque a economia como um todo cresce. Maior produção, maior geração de renda, maior incremento ao PIB.
Hoje, a regras tributárias cobram muito de poucos. Isso deve mudar. A cobrança deve ser justa, cobrando pouco de todos.
Cristiano Brasil
Empresário, Consultor Financeiro, Pós graduado MBA em Gestão Financeira e Pós graduado Especialista em Mercado de Capitais.

Comentários

Michele disse…
Adorei o artigo!

Parabéns!

Postagens mais visitadas deste blog

Bolsas dos EUA se recuperam e abrem em alta

Por: Equipe InfoMoney 23/10/07 - 11h50 InfoMoney SÃO PAULO - Wall Street abriu em alta nesta terça-feira (23). Em dia de fraca agenda de indicadores norte-americanos, o clima positivo dos mercados é impulsionado por bons resultados corporativos, que reduzem as preocupações com os efeitos da crise financeira na economia real dos EUA. Logo pela manhã, a AT&T, maior companhia de telecomunicações dos Estados Unidos, divulgou um lucro líquido de US$ 3,1 bilhão no terceiro trimestre, o que representa um aumento de 42% com relação ao mesmo período do ano anterior. Outro fator que melhorou o humor dos investidores foram os resultados corporativos no after market da última segunda-feira. A Apple e a American Express anunciaram ganhos acima das expectativas do mercado. Os investidores aguardam ainda novos resultados agendados para esta sessão. Os balanços da Amazon.com, da Ford e da AK Steel são alguns destaques que devem movimentar os merc...

Insônia e Hipnose: Desvendando o Segredo para Noites de Sono Profundo

Imagine-se na pele de Ana. Cada noite, um ritual exaustivo: deitar-se, fechar os olhos e esperar. Mas o sono não vem. A mente, um turbilhão de pensamentos, preocupações do dia e fantasmas do futuro. O relógio avança, a frustração cresce, e a exaustão do dia seguinte já se anuncia antes mesmo do amanhecer. Ana, como milhões de brasileiros, é refém da insônia , um distúrbio que rouba não apenas o descanso, mas a vitalidade e a clareza mental. Mas e se eu lhe disser que existe uma chave para desbloquear o descanso que você tanto anseia? A Ciência Por Trás da Insônia e a Promessa da Hipnose A insônia é um distúrbio do sono caracterizado pela dificuldade em adormecer, permanecer dormindo ou acordar muito cedo, resultando em cansaço e prejuízos durante o dia. É uma condição complexa, muitas vezes ligada a fatores como estresse, ansiedade e hábitos de vida. A boa notícia é que a ciência tem explorado abordagens inovadoras para reverter esse quadro, e a hipnose tem se destacado como uma ferra...

Mercados operam cautelosos na espera pelo Fed

Por: Gustavo Kahil 30/10/07 - 08h57 InfoMoney SÃO PAULO - O Banco Central norte-americano (Federal Reserve) inicia nesta terça-feira (30) a reunião de política monetária de dois dias que deve decidir, segundo a expectativa do mercado, por um corte de 25 pontos-base na taxa básica de juro. O movimento já é chamado de "segundo empurrão" ao mercado, como avaliam os analistas do banco Banif em relatório. Em seu último encontro, o Fed optou por reduzir o juro no país em 50 pontos-base, surpreendendo os investidores. Enquanto isso, os investidores seguem atentos à temporada de resultados nos EUA e também na Europa. O destaque desta sessão fica com a publicação do balanço trimestral do banco suíço UBS, que já vinha alertando para a possibilidade de registrar expressivas perdas. O banco anunciou um prejuízo de 830 milhões de francos suíços, sendo o primeiro trimestre de perdas em quase cinco anos. O resultado negativo ficou acima d...