Pular para o conteúdo principal

Aluguel de Ações

Aluguel de Ações

  Você tem uma carteira de ações para longo prazo e não pretende movimentá-la por um bom período de tempo? Ou acredita numa queda do mercado e quer aproveitar para ganhar com isso?

  Se você respondeu “sim” para uma destas perguntas, alugar ações é uma forma de aumentar a rentabilidade de seus investimentos. Confira aqui no blog nossas dicas para quem ainda não conhece essa opção de investimento.


O que é?
  O Aluguel de Ações é uma operação onde investidores disponibilizam títulos para empréstimos e os interessados os tomam mediante aporte de garantias.   As corretoras com fiscalização da CBLC atuam como contraparte no processo e garantem as operações.
  O contrato de aluguel é acertado entre o doador (proprietário das ações) e o tomador(normalmente é conhecido como especulador de curto prazo apostando na baixa das ações). As taxas médias de aluguel costumam variar entre 0,5% e 6% ao ano.
  As condições do aluguel são definidas pelo proprietário: o prazo de aluguel geralmente é para 30 ou 60 dias.
 Atenção! A distribuição de juros sobre capital próprio ou dividendo no período do aluguel, pertence ao proprietário e o pagamento do aluguel é feito no primeiro dia útil após a finalização do contrato, quando o tomador devolve as ações.

Por que alugar ações?
  A possibilidade de alugar papéis acrescenta eficiência operacional e flexibilidade ao mercado.
  Para o doador as vantagens são:
·         Possibilidade de aumentar a rentabilidade da carteira sem se desfazer das ações;
·         Continuar recebendo proventos, como dividendos e bonificações, durante o período do aluguel.
  Para o tomador as vantagens são:
·         Realização de operações na expectativa de queda dos preços;
·         Fazer hedge nas operações com opções de compra;
·         Operações lucrativas no mercado com viés de baixa.

Quais os custos?
As taxas que incidem sobre a operação são:
·         Taxa de juros previamente estipulada pelo doador, expressa em base anual, com capitalização composta por dias úteis (pró-rata), a ser paga no primeiro dia útil após o encerramento do contrato.
·         Mais custo de corretagem.

Quais os Riscos?
  O principal risco para o investidor é que, enquanto estão alugadas, as ações não podem ser vendidas. Isto pode ser ruim, caso as ações subam demais e você queira realizar o lucro, ou caiam demais e você queira limitar o prejuízo. Além disso, existe um risco mínimo do tomador não devolver suas ações. Este fator é evitado, pois a CBLC é intermediadora deste tipo de operação e requer  garantias de 100% mais uma margem de segurança. Esta garantia pode ser um depósito em dinheiro ou títulos.

Como alugar ações?
  Para alugar as ações, basta ligar para sua corretora e informar o papel, a quantidade, o prazo e a taxa desejada. Algumas corretoras têm volume mínimo para aluguel e geralmente cobram comissão percentual sobre ele.
Caso seu aluguel não seja concretizado, ele aparecerá no book do BTC em espera. Quando o aluguel for realizado, você receberá uma carta da CBLC com a confirmação.

   Ainda tem duvidas sobre o assunto? Entre em contato com a i9 Investimentos no (48) 9949 7993 / (48) 9958-4168 ou deixe seu recado aqui no blog!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Educação: Ensino fundamental no Brasil terá Educação Financeira

"As escolas públicas brasileiras deverão incluir a disciplina Educação Financeira no currículo do ensino fundamental até 2016. Assim, as crianças vão ter a oportunidade de aprender a ter responsabilidade com dinheiro desde a infância. Orçamento doméstico, poupança, aposentadoria, seguros e financiamentos farão parte oficialmente do currículo das escolas públicas. Alguns estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Tocantins e Distrito Federal já incluem os conteúdos de educação financeira em seus currículos. Os conteúdo de educação financeira serão distribuídos de forma interdisciplinar, nas aulas de matemática, história, ciências sociais e até português.  Não haverá uma disciplina específica para educação financeira." Fonte: TerraTv Na minha opinião, deveria sim ter uma Disciplina Específica, chamada EDUCAÇÃO FINANCEIRA, para chamar ainda mais a atenção da criançada. Em muitas escolas particulares pelo país isso já é uma r...

A montanha-russa da Bolsa de Valores de São Paulo

Este título está longe de ser inédito. Algum tempo atrás esbarrei com um artigo do Stephen Kanitz que tinha um título bem semelhante a esse e que começava com uma belíssima provocação: "A maioria dos leitores deve achar uma maluquice as seguidas oscilações nas bolsas de valores." E o Kanitz seguia por aí, lembrando daqueles leitores que diziam: "Bolsa é para quem tem estomago; meu negócio é renda fixa, fundos DI." E de outros que afirmavam: "Bolsa de valores é um mercado de risco, estou fora". Felizmente, dizia o Kanitz, e digo eu, a verdade é bem outra. Todo dia, menos de 1% das ações listadas são, de fato, transacionadas no mercado. Não, você não leu errado. Eu disse 1%! Na próxima vez, portanto, que você ler que "a bolsa caiu 10% num dia de intenso nervosismo", lembre-se que 99% dos investidores sequer tomaram conhecimento disso. "A adrenalina da montanha-russa desaparece no longo prazo" Eis outros pontos bastante interessantes que f...

IR x Investimentos: Receita fecha o cerco e intensifica fiscalização a investidores

Olá amigos, Em minhas palestras e cursos sempre alerto sobre a importância de estar sempre em dia com o fisco, ainda mais quando se é um investidor em Bolsa de Valores, pois a receita faz seus cruzamentos e não adianta tentar burlar o sistema, pois o Leão te pega. Muitos investidores aprendem a investir mas não lhes é ensinado sobre como declarar essas operações ao fisco. As declarações para quem VENDEU mais de R$ 20 mil dentro do mês, (apenas para venda a vista, pois DAYTRADE não tem isenção) tem que ser feitas e pagas até o ultimo dia do mês seguinte.  O investidor deve apurar os valores que vendeu dentro do mês, os valores que obteve de lucro e sobre esse lucro pagar os 15% de IR (no caso de venda a vista) através de uma DARF, que você mesmo devo preencher e depois pagar. Logo abaixo a noticia que saiu no InfoMoney hoje, falando a respeito. Se alguém estiver com alguma dúvida, fico a disposição para auxiliar. Por: Patricia Alves 15/03/11 - 17h26 ...